Várias associações da construção estão esta terça-feira no Parlamento
responder às perguntas dos deputados da comissão
parlamentar de Economia e
Obras Públicas sobre o setor, que pode perder entre 50 a 60 mil
trabalhadores até setembro. Manuel
Reis Campos, presidente da
Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas
(AICCOPN), estimou já que este
ano sejam perdidas mais 12 mil
empresas no sector.
O presidente da Federação Portuguesa da
Indústria da Construção
e Obras Públicas (FEPICOP),
Ricardo Pedrosa Gomes, disse na segunda-feira à Lusa que as empresas de
construção poderão perder
entre 50 e 60 mil
trabalhadores até setembro, devido à conclusão das obras no âmbito do
programa Parque Escolar e das parcerias-público
privadas (PPP) nas concessões
rodoviárias.
O setor tem uma conjugação de três enormes
problemas: dívidas em atraso
que não são pagas pelo Estado,
restrições e dificuldades no acesso ao crédito e ausência de mercado de
trabalho. A conjugação
destes três fatores coloca-nos
numa situação de sangria completa das empresas», afirmou o presidente
da FEPICOP, Ricardo Pedrosa
Gomes.
Além da FEPICOP,
estarão no Parlamento, a pedido do PCP, representantes da Associação
dos Industriais da Construção
Civil e Obras Públicas
(AICCOPN) e da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção,
Cerâmica e Vidro (FEVICCOM).
De
acordo com os últimos dados
divulgados pela Coface, em 2011, as insolvências na construção afetaram
um total de 1.138 empresas,
uma subida de 17,3 por cento
em relação ao ano anterior.
O emprego na construção atingiu no
final do ano transato
o mínimo dos últimos 14 anos»:
418 mil trabalhadores, segundo dados divulgados pelas associações do
setor.
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