O Rio de Janeiro passa por um momento de prosperidade
econômica. Sediando eventos de grande porte, como a Rio 20+, a Copa do Mundo de
2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a cidade está na rota dos grandes
investimentos. Um dos setores que mais registra crescimento é da construção
civil. Em 2011, o PIB do setor apresentou crescimento de 4,8%, acima do
registrado na economia nacional, de 2,7%.
Segundo o Sindicato da
Indústria da Construção Civil do Rio (Siduscon-Rio), desde 2004, com a
aprovação da lei 10.931, que visa aumentar a segurança jurídica entre as partes de
um negócio de incorporação imobiliária, o setor vem apresentando forte
desenvolvimento.
No Rio, quando se pensa em construção civil a primeira
imagem que vem à mente são os grandes empreendimentos da Barra da Tijuca, na
Zona Oeste da cidade. A
população do bairro, segundo dados do IBGE, cresceu de 174.353 em 2000, para
300.823 em 2010. Nesse contexto, a construtora Carvalho Hosken é a que
mais se destaca pelo empreendedorismo de suas ações.
Na década de 1970, quando o bairro era praticamente inexplorado, o empresário Carlos Carvalho começou a comprar
os 10 milhões de metros quadrados de terreno que hoje possui. E pagou pouco mais
de 10 dólares pelo metro quadrado.
Novos bairros
Os
principais empreendimentos do portfólio da Carvalho Hosken são
conhecidos pelo público: os bairros Península, Rio 2 e Cidade Jardim.
A
Península, com 780 mil metros quadrados, tem o tamanho
do Leblon, mas apenas 8% do território tem edificações, o que demonstra a
preocupação da companhia com o meio ambiente. O terreno, adquirido em
1980, passou por um processo de recuperação ambiental e passou a abrigar
parques ecológicos, quadras esportivas, e um sem-número de obras de
artistas renomados. Na sua construção foram investidos mais de R$ 200
milhões.
Além disso, o empreendimento recebeu os mais importantes
prêmios do mercado imobiliário do Brasil como reconhecimento por seu
projeto urbanístico único no Rio de Janeiro. Como destaque o equilíbrio
do projeto entre a construção civil e a consciência ecológica.
A grande preocupação da
empresa é com a qualidade de vida de quem for adquirir o imóvel. Por isso, todos
os projetos são pensados de forma a tornar mais agradável a rotina de quem
utiliza o espaço, seja ele comercial ou residencial. Todos os espaços são
pensados para trazer conforto, por isso há muitas opções de lazer, cultura e
compras. O Rio 2 possui um shopping com 29 lojas e 39 salas comerciais, além de
supermercado e praça de alimentação.
Além desses projetos, a Carvalho
Hosken projeta o desenvolvimento do Centro Metropolitano, empreendimento de
quatro milhões de metros quadrados (dos quais dois milhões são da empresa),
próximo ao Autódromo e à futura Vila Olímpica, que também será construída pela
Carvalho Hosken. Em obras de urbanização e infraestrutura estima-se que
os gastos superem R$ 110 milhões.
O presidente da Câmara Comunitária da
Barra da Tijuca, Delair Dumbrosck, ressalta o papel da construtora na geração
de empregos no bairro e em outros locais da cidade.
"A Carvalho Hosken trouxe um
novo modelo de condomínio, em que o morador pode usufruir de todo o tipo de
serviços sem precisar se deslocar. Depois, outros empreendimentos vieram para
cá e seguiram o mesmo caminho. Isto propiciou o desenvolvimento econômico da
Barra e gerou diversas oportunidades de emprego diretas e indiretas. Há, por
exemplo, gerentes de alguns condomínios que chegam a ganhar mais
de R$ 12 mil. Acabou a ideia de que basta erguer um edifício. Hoje investe-se
em qualidade de vida. Basta ver a Península", elogia.
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