Arquitetura faz bem a qualidade de vida e prioriza recursos naturais
Primeiro empreendimento residencial brasileiro com gerador próprio de energia eólica, o Neo Next Generation
em Florianópolis foi buscar na ciência e na tecnologia os elementos que
avalizam um caminho consistente de sustentabilidade, dentro das
premissas de aproveitamento máximo dos recursos naturais de forma limpa e
econômica.
Com localização privilegiada no bairro Novo Campeche, cercado de
áreas verdes e com vista para o mar entre as praias da Joaquina e
Campeche, o projeto arquitetônico do Neo que foi
edificado a 300 metros da praia buscou o máximo de integração com a
natureza – especialmente o sol e o vento -, gerando benefícios diretos à
qualidade de vida dos seus moradores e uma economia real no seu futuro
custo de vida.
Verdadeiras esculturas ao ar livre, as duas turbinas eólicas da Urban
Green Energy, combinadas com painéis solares (não fotovoltaícos),
localizadas no topo das torres, irão suprir 100% da água quente
utilizada pelo condomínio a partir de energias limpas – sem uso de
combustíveis fósseis – representando uma economia anual estimada em R$
43 mil no consumo de energia elétrica do condomínio.
A autossuficiência na geração de água quente do projeto oferece aos
futuros moradores um importante atrativo econômico. Se levarmos em conta
que o aquecimento de água representa cerca de 50% de uma conta de luz
residencial, temos uma redução proporcional no consumo total de energia
elétrica de cada apartamento.
Mais do que detalhes estéticos, outros elementos como a boa
utilização da ventilação e da iluminação natural dos apartamentos,
somado ao desempenho térmico dos revestimentos formam um conjunto de
requisitos técnicos, que se ajustam as premissas de economia e
funcionalidade numa construção sustentável de perfil singular.
O Neo idealizado pelo arquiteto e urbanista Jaques Suchodolski
em parceira com o escritório Arte Arquitetura, conceberam os dois
edifícios com 12 apartamentos cada unidade, privilegiando a iluminação
natural, a ventilação cruzada e a simplicidade nas formas, aliando
funcionalidade com valorização estética em todos os ambientes.
Neste contexto, receberam destaque as tijoletas de revestimento
externo, cuja estrutura e cor foram especificadas a partir de testes
realizados em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina,
buscando o revestimento com melhor performance em termos de absorção de
calor. Já a forma arredondada da cobertura é o elemento marcante da
volumetria e fachada dos prédios, que faz composição integrada com a
turbina eólica e os painéis solares, auxiliando no direcionamento do
vento e do sol.
No espaço interno, o uso de esquadrias de PVC proporcionam conforto
térmico e acústico nos espaçosos ambientes, que contam com grande
abertura de janelas, combinando boa entrada de luz e uma vista
privilegiada – todos os dormitórios possuem metragem mínima de 12 m2.
“Buscamos proporcionar em cada unidade a possibilidade de iluminação
natural em todos os ambientes, bem como a ventilação cruzada, reduzindo
com isso o futuro gasto energético com climatização, em grande parte do
ano”, explica a arquiteta Márcia Barbieri, responsável pela Arte Arquitetura.
Na parte estrutural, os medidores individuais de água quente e fria,
permitem ao morador monitorar a economia mensal, enquanto à adoção de um
sistema de tratamento de efluentes, com a reutilização da água
consumida para uso nos jardins e áreas comuns e o uso inteligente dos
sanitários possibilitam a redução de 50% no consumo de água de todo o
condomínio.
Somadas as economias com água e energia elétrica, em uma década os moradores do Neo
terão a oportunidade de economizar cerca de R$ 500 mil, além de se
beneficiar financeiramente da integração destes geradores domésticos às
redes elétricas das cidades – num sistema de desconto por excedente de
produção de energia que acaba de ser implementado pela Aneel, um reconhecimento para micros e pequenos geradores de energias renováveis.
Com tantos benefícios diretos para os proprietários, hoje estima-se
que um imóvel de reconhecido padrão com atributos de sustentabilidade
tenha uma valorização estimada em 30% superior em relação aos
empreendimentos similares que não possuam essa qualidade condominial com
a economia de água e energia.
No que se refere às motivações pessoais para a escolha de uma
moradia, o amadurecimento do conceito de sustentabilidade fez da
arquitetura um dos principais vetores de transformação prática para as
pessoas que desejam um estilo de vida onde morar bem significa estar
integrado à natureza e tratá-la com o devido respeito, de preferência ao
som das ondas do mar.
“O momento atual é palco de muitas reflexões. Estamos todos em busca
de uma nova maneira de atuar num mundo em que os resultados nos mostram o
quanto estamos ansiosos na forma de ocupar o nosso planeta, tanto nas
relações humanas, quanto nas relações diretas com a natureza”, avalia
Márcia.
Em fase final de construção – certificada com selo Carbono OK
– e com entrega das chaves prevista para junho de 2012, os edifícios
representam um exemplo a ser seguido por indústrias e shopping centers. O
Neo já conta com um apartamento decorado, onde os
visitantes podem constatar a qualidade dos acabamentos internos e o
conforto proporcionado por todos estes detalhes que fazem a diferença no
empreendimento.
Saiba Mais:
Sobre Jaques Suchodolski:
No desejo de integrar soluções tecnológicas às qualidades artísticas
de seus projetos de construção civil, o arquiteto e urbanista Jaques
Suchodolski trouxe para o Brasil o Neo, o primeiro empreendimento
imobiliário com aproveitamento de energia eólica, a partir de seu
escritório Asas Incorporações e Habitat Ltda.
Com formação em arquitetura pela USP (FAU), Jaques participou de
projetos transformadores em outras partes do mundo, como a reurbanização
das marginais dos rios da capital paulista e a revitalização urbana da
região do Harlem em Nova York, no início da década de 80.
Com passagens pelos escritórios de Paulo Mendes da Rocha e Joaquim
Guedes, coordenação de desenho urbano para o PICCED- Pratt Institute de
Nova York, Jaques assina a autoria de projetos que montam mais de 2.000
unidades residenciais.
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