Manaus
sediou nesta segunda-feira (14) um Road Show com empresas nacionais do
setor da construção civil que apresentaram tecnologias inovadores. Entre
as novidades estão: coberturas térmicas, sistema de impermeabilização e
construção de casas e edifícios utilizando fôrmas de aço.
Durante
o encontro empresas como a Sika e Isoeste trouxeram novidades quanto a
impermeabilização e como barrar a transmissão do calor e possíveis
goteiras em telhado. A última técnica, segundo o diretor do Sindicato da
Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Newton Veras, é mais
utilizada na construção de residências. “Na construção de prédios,
utilizamos manta antitérmica e impermeável que proporcional o mesmo
resultado”.
Outra
novidade são as paredes de concreto. A empresa SH - Fôrma, Andaimes e
Escoramentos, apresentaram experiências de sucesso baseadas em técnicas
norte-americanas.
Eles
utilizam fôrmas de alumínio e de aço para “montar” apartamento ou casa
e, após a montagem, se faz a concretagem. “Com este método, as formas
são montadas - dependendo do tamanho do imóvel - em horas e a
concretagem é feita no mesmo dia. Depois de 72 horas se tira a forma e o
imóvel está pronto”, explicou a gerente de marketing da empresa,
Samanta Costelha. Segundo ela, a concretagem só é feita depois da
instalação de toda fiação e sistema hidráulico, o que antecipa ainda
mais o trabalho.
Hoje,
o método é utilizado no Brasil, em cidades como Manaus, Rio de Janeiro e
Recife, na construção de casas populares do programa federal “Minha
Casa, Minha vida”.
Segundo
Samanta é possível reduzir em até 80% o número de trabalhadores em
canteiros de obras que utilizam este método. Outra vantagem é quanto ao
tempo gasto para se construir. O objetivo da empresa é montar um
depósito na Região Norte, e até o final do ano decidem se será em
Manaus.
Dificuldade
Na
avaliação do diretor do Sinduscon, Newton Veras, atualmente, as
construtoras em Manaus têm utilizado novas tecnologias no setor da
construção civil, porém, nem todas as novidades são bem aceita junto aos
agentes financeiros. “Na hora de financiar os projetos, o banco precisa
analisar as tecnologias a serem utilizadas e algumas não são
reconhecidas ainda em Manaus”.
Newton
exemplificou que há dois a construtora Colméia tenta financiamento na
Caixa Econômica para um empreendimento feito com tijolos de gesso,
método comum em outras capitais, mas não conseguiu. “A opção foi
contatar o Bradesco. Soube que a Capital Rossi passa por um problema
similar quanto a obras de alvenaria de vedação”.
O Road Show aconteceu no Hotel Tropical e contou com representantes da editora Pini. O evento parte para Belém e São Luís.
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