A indústria da construção civil continua em ritmo de crescimento em Campo Grande.
O número de trabalhadores formais e informais já ultrapassa 30 mil e o mercado está cada vez mais exigente de mão de obra especializada, inclusive de mulheres, que são tão competentes quanto aos homens e, em muitos casos, até melhor, pois são mais detalhistas, caprichosas, revela José Abelha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracon/CG.
Esse crescimento astronômico do setor é constatado também pela CGTB/MS (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil regional Mato Grosso do Sul), que conta com um Departamento de Construção Civil, para acompanhar especialmente esse setor.
O presidente da central, Samuel da Silva Freitas informa que o mercado está sempre aberto para novas contratações de mão de obra não apenas em Campo Grande como também em muitas cidades do interior de Mato Grosso do Sul, especialmente nos principais polos de desenvolvimento como: Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá, entre outros.
“Precisamos que nossos jovens aproveitem oportunidades de trabalho que estão surgindo no setor e procurem se especializar em algumas profissões que dão bons rendimentos mensais”, apela Samuel Freitas, na esperança de que novos profissionais entrem no mercado. Ele lembra que as empresas têm dificuldade para conseguir mão de obra especializada. Os diferentes produtos e equipamentos que tem saído no mercado, exige pessoal capacitado para sua aplicação.
José Abelha concorda e diz ainda que muitos jovens não entram nesse mercado por puro preconceito de “trabalhar como pedreiro”. Segundo ele, a profissão, como todas as outras, é digna e proporciona uma boa remuneração.
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