“Coin Du feu” expressão francesa que significa junto ao fogo, ou lareira.
Parece incomum no Brasil haver buscas por lareira e chaminé, mas há sim uma procura considerável e uma variedade compatível de lareira.
Seu sentido primordial está na obviedade em aquecer um ambiente. Mas, a utilização da lareira e chaminé vem se tornando cada vez mais decorativa. Trazendo para a casa uma sensação de aconchego mesmo em regiões que são desprovidas do charme do inverno.
A construção da lareira depende do material adequado a ser utilizado. Pedra, bloco, tijolo. A lareira mais comum é a lareira a lenha, ou seja, a tradicional queima de madeira, e também a que deu origem a todos os outros tipos de lareiras.
Além de lareira a lenha também existe: a lareira a gás e lareira elétrica.
A lareira a gás, diferente da madeira, não gera fuligem, sua chama é gerada por combustão de gás. Lareira elétrica nada mais é que um aquecedor que simula por meio de imagens as características de uma lareira comum. Como não precisa quebrar ou levantar nenhuma parede, é uma opção muito requerida em lugares onde o clima é considerado volúvel.
O que é importante ressaltar é os perigos ocasionados pelos gases emitidos por lareiras ou churrasqueiras quando não estão devidamente utilizadas. E exigência de um ambiente com área de ventilação para evitar a concentração de determinados gases.
Evitados esses transtornos, a lareira pode trazer aquecimento em épocas frias e nos envolve em um charmoso ambiente.
Na caixa de fogo, o elemento principal é a chamada boca (a abertura da lareira para o ambiente), cujas dimensões (altura e largura) devem estar de acordo com as medidas do local onde será instalada. Mais para dentro da caixa de fogo, onde se deposita a lenha, um outro segredo: a parede de fundo inclinada. Sua função é empurrar as ondas de calor rumo ao piso do ambiente. Assim, o ar aquecido, que é mais leve e tende a subir, faz aumentar a temperatura do ambiente.
Logo acima da caixa de fogo, vem a coifa, com formato semelhante a um funil de cabeça para baixo. Ela capta a fumaça, ao mesmo tempo que detém o ar frio que desce pela chaminé. Nessa etapa, é fundamental a garganta, uma abertura, regulável, cuja medida deve ser exatamente igual à área seccional do duto. Coifa e chaminé, em especial, garantem um funcionamento limpo do sistema, no que concerne à fumaça e à fuligem. A finalidade da garganta da coifa é conduzir a fumaça para fora e impedir que o ar frio desça pela chaminé e incida sobre o fogo, espalhando fumaça e cinzas, daí a importância de um bom dimensionamento.
Geralmente confeccionadas em aço galvanizado, pintado de preto, as lareiras pré-fabricadas são encontradas em duas versões: a tradicional, para ser revestida com alvenaria, e a de uso aparente. Nesse caso as paredes não são quebradas, bastando encostar o kit no canto escolhido e furar o teto para a passagem do duto.
Em termos de resultado, ambas se equiparam. A diferença é que a aparente, por não ser coberta pela alvenaria, esquenta e esfria com maior velocidade. Vale citar que o aço recebe tratamento para isolação térmica, com resinas e até camadas internas de lã de vidro, a fim de evitar que os usuários se queimem. Quanto às dimensões, o mercado acabou por estabelecer algumas medidas de referência, como a relação entre a boca da lareira e o ambiente. O mais usual é encontrá-las para ambientes a partir de 100m³, para as quais se recomendam bocas de largura de 70cm por altura de 60cm, até ambientes com mais de 400m³, com bocas de 130 por 85cm.
Fonte: ecivilnet
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