A busca pelo conhecimento da resistência da matéria e, sobretudo, o domínio sobre a construção das mais variadas estruturas levou o homem a estudar o que hoje conhecemos como Resistência dos Materiais.
O professor Péricles Brasiliense Fusco costuma definir:
“A resistência é a aptidão da matéria em suportar tensões.”
É com essa definição sintética, mas muito potente, que iniciaremos uma busca pela História da Resistência dos Materiais. Não poderiam ficar de fora os grandes mestres do passado. Por onde começaremos lentamente a apresentar como se formou essa importante matéria dos cursos de engenharia.
EGÍPCIOS, GREGOS E PRIMEIROS PASSOS
Não há dúvida que a participação dos egípcios teve grande importância no domínio das construções no passado. A partir de regras empíricas foram erigidas pirâmides, monumentos, templos e obeliscos, muitos ainda de pé até os dias de hoje.
Os gregos, em seguida, avançaram na arte das construções. Eles desenvolveram a Estática, base da Resistência dos Materiais.
Arquimedes (287 – 212 a.C.)
Arquimedes fez descobertas importantes em Geometria, Matemática e Física, tendo criado um método para calcular o número π (razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro) utilizando séries. Este resultado constitui o primeiro caso conhecido do cálculo da soma de uma série infinita. Na Física, ele contribuiu para a fundação da Estática e da Hidrostática, tendo feito, entre outras descobertas, o famoso Princípio de Arquimedes. Ele descobriu ainda o princípio da alavanca e a ele é atribuída a citação: "Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo". Essa citação serve de ilustração até hoje sobre os princípios de momentos de uma força nas aulas de Mecânica. Arquimedes deu ainda grandes contribuições para as definições das condições de equilíbrio dos corpos, nos estudos da Estática, além de métodos simplificados para determinação do centro de gravidade de corpos. Um dos princípios fundamentais da Hidrostática é assim enunciado: "Todo corpo mergulhado total ou parcialmente em um fluido sofre uma impulsão vertical, dirigido de baixo para cima, igual ao peso do volume do fluido deslocado, e aplicado no centro de impulsão". O centro da impulsão é o centro de gravidade do volume que corresponde à porção submersa do corpo. Isto quer dizer que, para o objeto flutuar, o peso da água deslocada pelo objeto tem de ser maior que o próprio peso do objeto. Princípio referenciado na compreensão das construções navais.
Para saber mais: Wikipedia
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