Já pensou que profissão exercer? Depois de checar as suas habilidades e
preferências, a dica é procurar o mercado de trabalho que mais cresce. E
Engenharia é uma delas.
Até 2016, o Pará vai receber 46
investimentos privados, serão quase R$ 130 bilhões para implantar todos.
Para dar conta de tanto projeto, o Estado vai gerar mais de 160 mil
postos de trabalho, cerca de 10% desse total serão para engenheiros. Os
dados são de um levantamento da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores
da Federação das Indústrias do Estado do Pará.
Ambiental, Civil,
Elétrica, Mecânica, Siderúrgica, de Produção, de Minas, de Segurança no
Trabalho. Opções de Engenharia não faltam. Se todos esses projetos
fossem executados na mesma época, certamente o Estado não teria
profissionais suficientes para atender toda a demanda. “A economia
paraense vai sofrer uma modificação, a demanda vai aumentar e para
profissões que temos poucos profissionais aqui”, revela o coordenador da
Rede, Luiz Pinto.
FASES
Cada projeto passa por
três fases: pesquisa e projeto; implantação; operação e manutenção. As
oportunidades são muitas e variadas para os engenheiros, e ainda, se
mantêm em todas as etapas.
“Mesmo precisando de muitas
especialidades de engenheiros, as maiores demandas serão para os
metalúrgicos, siderúrgicos, elétrico, de produção, ferroviário e de
segurança no trabalho”, garante o coordenador.
A profissão já tem
chamado atenção dos estudantes. A quantidade de alunos que vão prestar
vestibular para alguma área da Engenharia está aumentando. Em uma sala
de cursinho é possível encontrar muitos pretensos engenheiros. Daniel
Malcher, João Victor Barros e Luiz Fernando Fernandes são apenas três de
uma turma cheia.
Daniel está em dúvida entre as engenharias
Elétrica, Civil e de Produção. “Eu gosto da área de exatas, busquei umas
informações pela internet e sei que as empresas estão precisando de
engenheiros”, conta.
Luís Fernando já pensou em outro ramo.
“Primeiro quis fazer Arquitetura, mas pelo que soube Engenharia Civil
tem muito espaço no mercado e troquei”, afirma.
João Victor
conheceu mais da profissão por outros profissionais. “Tenho um primo
engenheiro civil, gostei da profissão e gosto de matemática, além de ter
um bom retorno financeiro”, relata.
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