Em breve, poderão ser percebidas valorizações imobiliárias, sobretudo, em Guarujá
Santos e Guarujá são cidades, ao mesmo tempo, próximas – a 600 metros uma da outra – e relativamente distantes, a 45 quilômetros de distância. A construção do túnel imerso Santos-Guarujá virá para diminuir essa discrepância. De acordo com o presidente da Dersa, o projeto não visará diminuir o caminho entre essas cidades, mas facilitar o transporte dos habitantes para uma e outra região e favorecer os caminhões de carga. Naturalmente, o projeto buscará modernizar as cidades. Em breve, poderão ser percebidas valorizações imobiliárias, sobretudo, em Guarujá. O Plano Diretor da cidade está sendo revista para adequação a essas mudanças.
“Mas não se quer encurtar o caminho de São Paulo ao Guarujá. O túnel é para o morador de Guarujá que vai para Santos e vice-versa. Ou para caminhões que levam carga entre as margens direita e esquerda. Não para o tráfego rodoviário”, explica o presidente da Dersa.
Ele também acredita que a construção do túnel deve modificar mais o perfil de Guarujá, do que o de Santos. “Guarujá é um botão que ainda pode desabrochar. Santos já é uma flor aberta”.
Essa mudança será sentida principalmente no perfil imobiliário guarujaense. “Guarujá hoje ainda tem uma área muito grande ocupada com casas de veraneio. Com o túnel essas casas devem passar a ser de residência fixa. Além disso, com o túnel, Vicente de Carvalho vai valorizar muito, por ser a porta de entrada da Cidade”.
A opinião é compartilhada pelo vice-prefeito de Guarujá, Duíno Verri Fernandes, que está à frente das discussões sobre o projeto na Cidade. “A falta dessa ligação seca hoje é um obstáculo. Guarujá só vai pertencer à metrópole com ela”.
Duíno afirma que o Plano Diretor da Cidade está sendo revisto, já pensando nas inevitáveis mudanças, especialmente no setor imobiliário.
“A região leste, que é onde tem mais área a ser ocupada, vai se desenvolver. Vamos ter que abrir a Avenida Dom Pedro. O novo Plano Diretor trará critérios de ocupação ordenada naquela região”.
Fonte: A Tribuna
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