Sustentabilidade é um assunto atual e, para muitos, pode parecer distante, mas o fato é que a prática de novos hábitos favoráveis ao Meio Ambiente já se tornaram realidade em muitos condomínios brasileiros, comerciais e residenciais. O movimento é uma tendência cada vez mais forte com várias possibilidades de implantação de medidas, como coleta seletiva de lixo ou reuso de água da chuva, até a instalação de programas completos de sustentabilidade, com a ajuda de profissionais especializados. As novas normas podem ser adaptadas tanto em condomínios já estabelecidos como em imóveis novos.
O primeiro passo é fazer um diagnóstico do condomínio para detectar as ações já existentes e quais podem ser colocadas em prática. A redução de custos é expressiva e pode trazer significa qualidade de vida para os moradores. As medidas para acompanhar o desempenho dos sistemas e gerenciamento do consumo de energia elétrica, estão entre as principais soluções, já que o custo é o principal ônus entre as despesas fixas.
O investimento na compra de equipamentos de baixo consumo, que tenham selos Procel ou Energy Star, será inevitável. Também é possível verificar a possibilidade de comprar energias renováveis (eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, biomassa, PCH) que causem baixo impacto ambiental, seja por geração local ou através de compra de produtores, e estabelecer um procedimento para documentar as reduções de emissão de CO2.
Estudos do US Green Building Council (USGBC), entidade dos EUA responsável pela certificação LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, tem como critério mundial o incentivo de construções e reformas com foco na sustentabilidade. O ganho em produtividade dos funcionários, que pode chegar a 16%, reduz em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico, além de diminuir a poluição gerada pela construção e pela operação do empreendimento. Nos condomínios, os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada.
Mudanças de hábitos simples, como: proibição do fumo nas áreas internas do empreendimento e nas áreas externas próximas a entradas, além de carpetes com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, instalação de sensores de CO2 em áreas de grande concentração de pessoas. A implantação de uma política de compras sustentável: utilizar produtos de limpeza de baixa toxicidade e adquirir equipamentos eficientes é um bom exemplo. Atualmente podemos contar com soluções praticas e de baixo custo.
Implantar capachos especiais para contenção de poeira em todas as entradas está entre as soluções simples que podem ser inseridas num curto espaço de tempo. Ter procedimento para garantia do desempenho acústico mínimo, estabelecer processo para a documentação de impacto na produtividade.
Inserir uma política séria de reciclagem de lixo, com separação, armazenamento e coleta de quaisquer tipos de recicláveis. Muitas são as vantagens desses processos. Entre elas, a redução de custos, com otimização energética e um grande aproveitamento de água. A principal preocupação deve ser evitar que materiais recicláveis possam acabar em aterros sanitários. Assim o projeto de sustentabilidade do seu condomínio também protege e auxilia a inclusão social. Existem cooperativas que recebem os materiais e fazem a sua separação e venda para as empresas.
Por aqui, ainda não há incentivos governamentais para que os edifícios tenham mais sustentabilidade ou recebam a certificação. No entanto, os próprios projetos sustentáveis viabilizam-se pelos benefícios que resultam. A certificação se dá por organismos independentes, como o Green Building Council Brasil.
O Instituto Brasil Ambiental (IBA) - www.ibabrasil.org.br - pode ajudar com alternativas eficazes para que boas ideias sejam colocadas em prática.
Fonte: Cruzeiro do Sul / * Flávio Amary é vice-presidente do Interior do Sindicato da Habitação no Estado de São Paulo (Secovi-SP) / Artigo veiculado em: 08/08/2014
O primeiro passo é fazer um diagnóstico do condomínio para detectar as ações já existentes e quais podem ser colocadas em prática. A redução de custos é expressiva e pode trazer significa qualidade de vida para os moradores. As medidas para acompanhar o desempenho dos sistemas e gerenciamento do consumo de energia elétrica, estão entre as principais soluções, já que o custo é o principal ônus entre as despesas fixas.
O investimento na compra de equipamentos de baixo consumo, que tenham selos Procel ou Energy Star, será inevitável. Também é possível verificar a possibilidade de comprar energias renováveis (eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, biomassa, PCH) que causem baixo impacto ambiental, seja por geração local ou através de compra de produtores, e estabelecer um procedimento para documentar as reduções de emissão de CO2.
Estudos do US Green Building Council (USGBC), entidade dos EUA responsável pela certificação LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, tem como critério mundial o incentivo de construções e reformas com foco na sustentabilidade. O ganho em produtividade dos funcionários, que pode chegar a 16%, reduz em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico, além de diminuir a poluição gerada pela construção e pela operação do empreendimento. Nos condomínios, os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada.
Mudanças de hábitos simples, como: proibição do fumo nas áreas internas do empreendimento e nas áreas externas próximas a entradas, além de carpetes com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, instalação de sensores de CO2 em áreas de grande concentração de pessoas. A implantação de uma política de compras sustentável: utilizar produtos de limpeza de baixa toxicidade e adquirir equipamentos eficientes é um bom exemplo. Atualmente podemos contar com soluções praticas e de baixo custo.
Implantar capachos especiais para contenção de poeira em todas as entradas está entre as soluções simples que podem ser inseridas num curto espaço de tempo. Ter procedimento para garantia do desempenho acústico mínimo, estabelecer processo para a documentação de impacto na produtividade.
Inserir uma política séria de reciclagem de lixo, com separação, armazenamento e coleta de quaisquer tipos de recicláveis. Muitas são as vantagens desses processos. Entre elas, a redução de custos, com otimização energética e um grande aproveitamento de água. A principal preocupação deve ser evitar que materiais recicláveis possam acabar em aterros sanitários. Assim o projeto de sustentabilidade do seu condomínio também protege e auxilia a inclusão social. Existem cooperativas que recebem os materiais e fazem a sua separação e venda para as empresas.
Por aqui, ainda não há incentivos governamentais para que os edifícios tenham mais sustentabilidade ou recebam a certificação. No entanto, os próprios projetos sustentáveis viabilizam-se pelos benefícios que resultam. A certificação se dá por organismos independentes, como o Green Building Council Brasil.
O Instituto Brasil Ambiental (IBA) - www.ibabrasil.org.br - pode ajudar com alternativas eficazes para que boas ideias sejam colocadas em prática.
Fonte: Cruzeiro do Sul / * Flávio Amary é vice-presidente do Interior do Sindicato da Habitação no Estado de São Paulo (Secovi-SP) / Artigo veiculado em: 08/08/2014
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