sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Arquitetura Indiana

A Arquitetura Indiana é sempre baseada na religião, mas durante a colonização européia e a ocupação britânica, acabou por aderir aos estilos europeus de construção.
A Arquitetura Indiana compreende o conjunto de tradições que, a partir do terceiro milênio a.C., dominou a construção no subcontinente indiano (Índia, Paquistão, Siri Lanka), com reflexos na Indochina e Indonésia. Abrange desde magníficos templos de hinduístas, budistas, jainistas e muçulmanos, até os modernos edifícios cuja construção começou a partir da dominação britânica.
O budismo, apesar de posterior ao bramanismo e contemporâneo do jainismo, estabeleceu os princípios da arte indiana ao longo de toda a história, desde seu surgimento. A necessidade de uma união desse movimento religioso levou à adoção de determinados parâmetros de representação, que depois foram estendidos às outras religiões.
O primeiro exemplo da arquitetura indiana foi a construção de edifícios de tijolos, ao tempo que se levantavam estruturas de madeira. Embora estas últimas tenham desaparecido ao longo dos séculos, foram imitadas por construções de pedra que ainda estão de pé. A época clássica primitiva começou no ano de 250 a.C., durante o reinado de Asoka, que emprestou ao budismo o patrocínio imperial. Muito comuns nessa época são as stupas(pequenos templos para guardar as relíquias dedicadas a Buda) e os chaityas (templos ruprestes), entre os quais destacam-se o Gran Stupa de Sanchi, iniciada pelo imperador Asoka e ampliada em épocas posteriores, e o Chaitya de Karli, do início do século II.
A arquitetura islâmica da Índia vem desde o século XIII até os nossos dias. A ela pertencem o famoso mausoléu de Gol Gundadh (1660), em Bijapur, estado de Mysore; a torre Qutb Minar (século XII), com cinco andares de pedra e mármore, em Delhi, capital; e a mesquita de Jami Masjid (1423), em Ahmadabad.
Um dos maiores exemplares da arquitetura indiana é o Taj Mahal, situado em Agra, que foi construído por cerca de 20.000 trabalhadores, de 1631 a 1648, como mausoléu para Arjumand Banu Bagam, esposa favorita do imperador mongol Sha Jahan, século XVII. Este enorme edifício rematado com cúpulas foi construído em estilo indo-islâmico, onde se usou mármore branco e gemas incrustadas. Em cada esquina há um minarete e as paredes exteriores são adornadas com passagens do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. Os corpos do imperador e de sua esposa jazem em uma cripta.






Fonte: http://estudantesdearquitetura.com.br

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